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Tributo a uma vítima do sistema por Ari Bruno Lorandi

Na dificuldade ninguém estende a mão

Postado em 22/06/2016

Imagine um empreendedor que há 42 anos gerava empregos não para dezenas, mas para iwc replica centenas de pessoas, o que significa igual número de famílias (nos melhores tempos chegou a empregar 2.100 funcionários) de Rio Claro, uma cidade com pouco menos de 200 mil habitantes no interior de São Paulo. Este empresário, que tem nome e sobrenome, enfrenta as mesmas dificuldades de todos os demais empreendedores existentes no País: crises econômicas frequentes, dificuldades de toda ordem, uma legislação trabalhista que torna o empresário refém dos seus empregados que só têm direitos, enquanto os empregadores só têm responsabilidades e obrigações...

E quando a maior crise da história da empresa exige medidas mais drásticas e, ao mesmo tempo, reciprocidade de quem sempre foi beneficiado, o que acontece? Nada de redução de jornada de trabalho, disseram os trabalhadores, respaldados pelo sindicato. E por certo, nada de crédito, disseram os bancos, os mesmos que em tempos de vacas gordas certamente tiveram vantagens em operações com esta empresa.

E vieram as demissões, forçadas cheap Replica Watches pelos mesmos que não abriram mão de parte das vantagens com emprego, e agora sem qualquer vantagem, desempregados. Foram 223 nos últimos dias. Apesar de manter outros 870, a medida, tão difícil de ser tomada, levou o empresário ao hospital, com princípio de infarto. E o desfecho não poderia ser mais trágico e, ao mesmo tempo, tão simbólico: O empresário Luiz Antonio Scussolino, de 66 anos de idade, cometeu suicídio, no interior da fábrica que ele construiu e lutou para mantê-la por décadas. Sem dúvida um gesto desesperado, mas de muito simbolismo. Foi lá, na sua fábrica, que ele a fez nascer, que Luiz Antonio escolheu para sair desta vida.replika Patek Philippe

O que nos resta, neste drama, é confortar a família e esperar que os empresários deste País sejam reconhecidos por tudo o que fazem. E que quando chegar a conta, não acabem tendo que pagar sozinhos.

 

 

 

TAGS - Luiz Antonio Scussolino, Rio Claro, Ludival

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COMENTÁRIOS


Vikentos Kakakis

Um ato e muitas reflexões O suicídio de Luiz Antonio Scussolino, dono do Grupo Ludival Móveis, de São Carlos SP, provoca algumas reflexões. Após ter um princípio de infarto quando teve que demitir 223 funcionários, deu fim a própria vida, dentro da fábrica, fruto de 42 anos de trabalho. Nada a favor do suicídio. Porém, na conjuntura em que vivemos hoje não estamos nós também, empresários, cometendo um suicídio, lento, porém constante, no dia a dia das nossas empresas? Colocando toda nossa força para manter as empresas funcionando, para manter os empregos e gerar riquezas para o país? E tudo com o iminente risco de acabarmos de uma hora para outra com um patrimônio que foi construído ao longo de tantos anos. Isto também não é suicídio? Uma morte lenta de nosso empreendimento? Onde gastamos ‘vida’, saúde, e arriscando tudo o que ainda temos, às vezes até a própria família. Num país em que governantes nos tiram impostos para enriquecimento próprio. Onde os representantes do povo, além dos polpudos salários, ainda se locupletam com mensalões e propinodutos, bancados com dinheiro público, desviado de programas assistenciais, se perpetuando desta forma no poder... Onde empresas estatais, que existem em função da nossa força empreendedora, são o caixa da corrupção. Onde tudo o que construímos com muito trabalho, nosso e dos nossos colaboradores, é cobiçado, roubado, desviado... Que o ato de Luiz Antonio nos faça refletir, que tenhamos a capacidade de nos indignar com tanta roubalheira e incompetência e que possamos mudar isso que aí está. E, mais ainda, que nos empenhemos com toda nossa força para mudar o quadro caótico que foi criado no País.

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